Essa é a falha central da maioria das carteiras hoje: o envenenamento de endereços explora fundamentalmente o fato de que os humanos dependem de seus olhos para reconhecer endereços 0x. No modelo EOA, é muito fácil cometer erros ao transferir. Mas no modelo UP da Lukso, identidade, listas brancas, limites de gastos, multisig e controles de risco podem reduzir essa taxa de erro próximo de zero. Por exemplo, se o destinatário também for uma conta UP, você vê um nome, avatar, links de perfil social, histórico de interações, etc. Mesmo que alguém crie um endereço com aparência semelhante, falsificar uma identidade DID completa, vinculações sociais e registros históricos é muito mais difícil — tornando fraudes visuais muito mais fáceis de detectar. Além disso, a camada de permissões do UP (LSP6) permite que você configure regras semelhantes às de um banco, como: • Permitir transferências acima de X USDT apenas para contatos na lista branca • Exigir multisig ou confirmação de um segundo dispositivo para transferências grandes • Limitar "endereços nunca vistos antes" a quantias mínimas de teste (ex: ≤ 100 USDT) Se o usuário tivesse adicionado previamente a conta UP do destinatário real à sua lista branca, então: Uma transferência de 50.000.000 USDT para um endereço completamente desconhecido deveria ser bloqueada pela camada de permissões, ou ao menos forçada a múltiplas confirmações de alta fricção. Neste modelo de conta, uma transferência equivocada de 49.999.950 USDT quase certamente seria interrompida na camada de permissões, em vez de ser enviada com um único clique descuidado. Não significa que o UP torne os erros impossíveis — mas uma transferência de 50 milhões de USDT nunca deveria depender de nada além de "copiar + colar + enviar".