No mundo dos negócios, as operações mais sofisticadas geralmente não consistem em vender produtos, mas sim em "ser um banco". A Starbucks, por exemplo, transformou-se num banco invisível ao reter capital através dos seus cartões pré-pagos. Contudo, no universo Web3, a maioria dos projetos parece estar a fazer negócios "com prejuízo para ganhar visibilidade" – eles atraem USDT ou USDC, permitindo que grandes somas de capital circulem nos seus ecossistemas, mas entregam os lucros mais significativos provenientes de juros diretamente para os emissores centralizados como Tether ou Circle. A história da evolução monetária ensina-nos que é necessário abordar as necessidades de "meio de troca" e "reserva de valor". Contudo, na visão do STBL, a segunda fase das stablecoins já não se trata apenas de ferramentas de pagamento, mas sim de soberania comercial. ### A exploração invisível das stablecoins 1.0 USDT/USDC resolveram o problema da volatilidade do Bitcoin, mas trouxeram consigo um custo invisível gigantesco: os utilizadores e os ecossistemas fornecem ativos reais como reservas, enquanto os emissores centralizados acumulam bilhões de dólares de juros provenientes de títulos do governo. Essencialmente, trata-se de uma extração de valor dos ecossistemas. --- ### Stablecoins 2.0: A era das Moedas Estáveis para Ecossistemas Específicos (ESS) Estamos a entrar na era do "dinheiro como serviço". A proposta da @stbl_official e do $STBL em relação às ESS (Ecosystem Specific Stablecoins, ou Moedas Estáveis para Ecossistemas Específicos) visa permitir que cada grande ecossistema (seja ele GameFi, uma exchange ou uma plataforma RWA) possa emitir a sua própria "stablecoin de marca branca" com apenas um clique, utilizando a infraestrutura do STBL. As mudanças que isso traz são revolucionárias: 1. **Recuperação de rendimentos (Yield Capture):** Os juros, que antes eram capturados por terceiros, agora retornam diretamente para o ecossistema. Quanto maior o volume de capital, mais os projetos lucram. 2. **Soberania monetária (Monetary Sovereignty):** Os ecossistemas deixam de depender de terceiros, podendo estabelecer políticas monetárias e mecanismos de incentivo próprios. 3. **Utilizadores como acionistas (Users as Shareholders):** A moeda passa a ser o elo que conecta o valor dos utilizadores ao ecossistema, em vez de ser apenas um meio de troca transitório. 4. **Empresas de topo do futuro:** No futuro, as maiores empresas não terão apenas as suas próprias aplicações, mas também os seus próprios "bancos centrais". O STBL está a construir a infraestrutura essencial para viabilizar este movimento de "retorno ao poder de cunhagem".

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