O Terra é um protocolo blockchain descentralizado, de código aberto e público que emprega o mecanismo de consenso Proof-of-Stake (prova de participação) para oferecer suporte a aplicativos descentralizados (dApps), especialmente no espaço DeFi. LUNA é o ativo digital nativo da blockchain Terra, que serve como token de governança e de utilidade do ecossistema.
O ecossistema original do Terra colapsou após um ataque que desatrelou a stablecoin TerraUSD (UST) e levou a uma queda no preço do token LUNA original. Isso causou uma perda de mais de US$ 40 bilhões no mercado de criptomoedas, levando seu cofundador Do Kwon a apresentar um plano de renascimento.
Quando o LUNA 2.0 foi lançado?
A forma atual da blockchain Terra foi atualizada após sua comunidade aprovar a proposta de governança 1623, levando à gênese de uma nova blockchain, enquanto a anterior, o Terra 1.0, agora é chamada de Terra Classic (LUNC). A aceitação desta proposta pela comunidade resultou na criação da rede Terra atualizada em 27 de maio de 2022, também chamada de Terra 2.0, tendo o LUNA como seu token nativo.
O lançamento da mainnet (cadeia principal) da nova blockchain Terra ocorreu em 28 de maio de 2022. O bloco gênese, ou o primeiro bloco, na nova mainnet foi criado por volta das 06h00 UTC e era conhecido como Phoenix-1.
O Terra 2.0 não é um hard fork (bifurcação) da blockchain Terra original, mas sim um novo protocolo blockchain que não suportará mais stablecoins como o Terra 1.0 fazia. De acordo com o Plano de Reavivamento do Ecossistema Terra do Do Kwon, fundador do Terraform Labs, o Terra continuará a apoiar alguns dos principais projetos de dApp da blockchain original e substituirá a rede Terra 1.0.
Projetos e ativos executados na blockchain original do Terra não serão movidos automaticamente para a nova blockchain, mas precisarão se migrar. Alguns dos principais dApps que se comprometeram a migrar para o Terra 2.0 incluem Astroport, Prism, RandomEarth, OnePlanet e Stader.